domingo, 22 de fevereiro de 2015

Sobre amizades

Que fofinhoooo *-* ~ Source: Healzo


Olha, já faz um tempo que eu não posto aqui!

Eu estou em falta comigo mesma nesse quesito, e não com outrem qualquer, afinal, recomecei a "blogar" pra me livrar das sensações/lembranças ruins que permeiam a minha mente todos os dias, algumas menos importantes, eu escrevo pelo twitter (tipo aborrecimentos momentâneos) e outras que tivessem longa duração, eu escreveria por aqui.

Eu atualmente, mais do que qualquer outra coisa, estou redescobrindo as pessoas, e lembrando de amizades que tive e perdi ao longo desses 23 anos. Estou também, redescobrindo como oferecer meu tempo pra todas essas pessoas que permaneceram. Aprendi recentemente que se você não pode se oferecer com todos os seus membros do corpo e todo o seu tempo, não quer dizer, necessariamente, que você é um péssimo amigo(a), também não quer dizer que você é um péssimo familiar, mas sim que outras coisas ocupam seu tempo, e se Maomé não pode ir até a montanha, e nem a montanha pode ir até Maomé, então estamos todos perdidos no limbo do espaço tempo que não podemos oferecer. Sendo assim, todos tem que cooperar pra que isso ocorra, fazer concessões, tentar ir nas festas de aniversário (mesmo que só tenha gente que você não se dê bem), tentar ir naquela confraternizaçãozinha de amigos, tentar ir na casa um do outro, para que dessa forma, aquela chama da amizade, não se apague de vez.

Aprendi também que ao invés de tentar/ser amiga de todo mundo e fazer de tudo, eu deveria saber com quem me mostrar e fazer novas amizades. Por ser uma pessoa aberta e extrovertida eu sempre acreditei que minha maior virtude (?) fosse fazer "amizades" com facilidade, não importando o local que eu estivesse, a escola nova, uma turma nova, um curso novo, qualquer uma dessas circunstâncias não me deteria de fazer novas amizades. Entretanto com o tempo eu fui vendo que algumas dessas pessoas não tinham nada a ver comigo, não corresponderiam meu afeto da mesma forma que eu (ou eu não as corresponderia), e que acabaria por ter muitas amizades unilaterais. Então eu prometi a mim mesma que tentaria ser mais cautelosa. Foi um caminho difícil, mas acho que eu consegui desvencilhar o "fazer amizades" com apenas, conviver na mesma situação ou local (Faculdade, trabalho e etc), com isso me tornei mais afetuosa e pude redirecionar melhor minha atenção pra quem realmente precisava de mim. E pra quem não eu só mantive o status colega/conhecido.

A maioria das pessoas não sabe fazer essa seleção, as vezes se você simplesmente não fala ou procura com tanta frequência, ai entende-se que você não se importa com aquela pessoa, e isso não é verdade.
Eu tenho bons exemplos aqui mesmo, a uns dez anos atrás conheci quatro amigas através de blogs, cada uma mora em uma ponta do Brasil (literalmente). Três delas, mesmo depois de cinco anos, eu não consegui conhecer pessoalmente, uma mora no interior de São Paulo, e assim que comecei a trabalhar eu marquei pra que pudêssemos nos ver, das outras três que não conheci, uma foi morar no Canadá recentemente (ainda mais longe!). Mas mesmo com todos esses poréns, eu ainda sou muito amiga delas, e tenho certeza que nenhuma delas hesitaria em me ver se estivesse no Rio.

Enfim, espero poder postar mais depois disso! Heheh...
Mas me falta corági. ):




Um comentário:

  1. Pára tudo que eu vou chorar ;~;
    É complicado manter amizades, principalmente com Maomé e montanha parados. Meu melhor amigo já está há alguns bons anos bravo comigo por supostamente algo do tipo. Eu ainda acho que é invenção dele, por que eu o vejo tanto quanto todos os outros, com exceção da Tay que não se importa de passar dois meses sem me ver e do nada marcar um dia no meio da semana para comer chocolate e tomar Coca no Carrefour. x3
    Mas eu concordo com isso, não é por que não posso ver sempre que eu não me importo. Por que raios todo mundo não entende isso?
    E cara, eu fiquei meio assim com o final do post, sem saber quem eram tuas amigas pelo Brasil e tals, mas aí eu vi a tag e chorei ;;
    Ok, não chorei de verdade, mas me senti quase assim. x3
    Te amo, sua Nana lindona!!! *-*~ Eu nem sei direito quando de conheci, mas só sei que foi há muito tempo e por tua causa conheci o pupe lindão (que Deus o tenha e que faça a Katherine arder no mármore do inferno).
    Pode ter certeza de que se eu fosse no Rio eu iria te ver, ÓBVIO!
    Eu meio que perdi o contato com a Royal =( Tenho ela no facebook e tals, mas minhas habilidades para conversar estão tão horríveis que só fui há pouco tempo me tocar que ela tinha ido para o Canadá. o.o" Mas eu ainda tenho ela no kokoro velho, junto contigo e com a Tay bobona. <3
    Lovú, Nana! ♥

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